Detalhes de uma Ilha de Mel

Ana Carolina Barros

Através das lentes de sua câmera e sob uma ótica bem particular, a aluna de jornalismo, Lígia da Silva Ferreira, 25 anos, apresenta, na 1ª Semana Cultural, nos dias 22 e 23 de outubro, a exposição “Detalhes de uma Ilha de Mel”. Cenário ecológico paranaense, a Ilha do Mel é repleta de praias, peças históricas, arqueológicas e arquitetônicas, sem falar, na geografia singular, que proporciona passeios pelas matas, praias, morros e trilhas. Segundo Lígia, este ambiente é mantido intacto graças à adoção de algumas medidas de preservação e, inclusive, o acesso limitado de pessoas. Carioca radicada há 16 anos em Paulínia, interior de São Paulo, a aluna vive com os pais e outros integrantes da família: três cachorros, dois peixes, dois pássaros e dois papagaios. Na maior parte do tempo, faz estágio na área de assessoria de comunicação, no Museu de Ciências da Unicamp. Nos momentos de lazer, a leonina, nascida no dia 29 de julho, gosta de ouvir música, ir ao cinema, teatro, shows e, principalmente, escrever. Viajar é o outro hobby da futura jornalista, que adora conhecer gente nova e aprender mais sobre outras culturas.O jornalismo entrou em sua vida, após a conclusão do curso de Administração, na Puc-Campinas. “Imaginava conseguir mais oportunidades de emprego, mas não foi bem isso que aconteceu”, conta. Apesar de não ser a profissão desejada, Lígia considera válida a experiência, pois adquiriu conhecimentos que são úteis até hoje, além das amizades que conquistou. A faculdade de comunicação foi escolhida, primeiramente, pela vontade de atuar na área de fotojornalismo, mas o gosto pela escrita, o interesse em ter contato com diversas pessoas, histórias diferentes e observar os detalhes, também fascina a garota. “Desde o primeiro dia de curso eu tinha certeza de ter escolhido, finalmente, a profissão correta para mim”, afirma a estudante. Lígia é fotógrafa free-lancer e não esconde o encanto pela atividade, mesmo estando um pouco afastada da profissão. “A fotografia é uma grande paixão e a máquina é uma extensão do meu corpo. Não ando sem ela. Transmitir o que se sente por meio da imagem, para mim, é algo mágico e complexo. Cada pessoa que vê as fotos traduz conforme o seu estado de espírito. Portanto, ser fotógrafo é sempre expor seu trabalho à prova”, confidencia a expositora.